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Assim diz o SENHOR: O céu é o meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés; que casa me edificaríeis vós? E qual seria o lugar do meu descanso? Porque a minha mão fez todas estas coisas, e assim todas elas foram feitas, diz o SENHOR; mas para esse olharei, para o pobre e abatido de espírito, e que treme da minha palavra. [Isaías 66: 1-2]

João 11

Almeida Revista e Atualizada

  • 1. Estava enfermo Lázaro, de Betânia, da aldeia de Maria e de sua irmã Marta.
  • 2. Esta Maria, cujo irmão Lázaro estava enfermo, era a mesma que ungiu com bálsamo o Senhor e lhe enxugou os pés com os seus cabelos.
  • 3. Mandaram, pois, as irmãs de Lázaro dizer a Jesus: Senhor, está enfermo aquele a quem amas.
  • 4. Ao receber a notícia, disse Jesus: Esta enfermidade não é para morte, e sim para a glória de Deus, a fim de que o Filho de Deus seja por ela glorificado.
  • 5. Ora, amava Jesus a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.
  • 6. Quando, pois, soube que Lázaro estava doente, ainda se demorou dois dias no lugar onde estava.
  • 7. Depois, disse aos seus discípulos: Vamos outra vez para a Judeia.
  • 8. Disseram-lhe os discípulos: Mestre, ainda agora os judeus procuravam apedrejar-te, e voltas para lá?
  • 9. Respondeu Jesus: Não são doze as horas do dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo;
  • 10. mas, se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz.
  • 11. Isto dizia e depois lhes acrescentou: Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo.
  • 12. Disseram-lhe, pois, os discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo.
  • 13. Jesus, porém, falara com respeito à morte de Lázaro; mas eles supunham que tivesse falado do repouso do sono.
  • 14. Então, Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu;
  • 15. e por vossa causa me alegro de que lá não estivesse, para que possais crer; mas vamos ter com ele.
  • 16. Então, Tomé, chamado Dídimo, disse aos condiscípulos: Vamos também nós para morrermos com ele.
  • 17. Chegando Jesus, encontrou Lázaro já sepultado, havia quatro dias.
  • 18. Ora, Betânia estava cerca de quinze estádios perto de Jerusalém.
  • 19. Muitos dentre os judeus tinham vindo ter com Marta e Maria, para as consolar a respeito de seu irmão.
  • 20. Marta, quando soube que vinha Jesus, saiu ao seu encontro; Maria, porém, ficou sentada em casa.
  • 21. Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se estiveras aqui, não teria morrido meu irmão.
  • 22. Mas também sei que, mesmo agora, tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá.
  • 23. Declarou-lhe Jesus: Teu irmão há de ressurgir.
  • 24. Eu sei, replicou Marta, que ele há de ressurgir na ressurreição, no último dia.
  • 25. Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá;
  • 26. e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto?
  • 27. Sim, Senhor, respondeu ela, eu tenho crido que tu és o Cristo, o Filho de Deus que devia vir ao mundo.
  • 28. Tendo dito isto, retirou-se e chamou Maria, sua irmã, e lhe disse em particular: O Mestre chegou e te chama.
  • 29. Ela, ouvindo isto, levantou-se depressa e foi ter com ele,
  • 30. pois Jesus ainda não tinha entrado na aldeia, mas permanecia onde Marta se avistara com ele.
  • 31. Os judeus que estavam com Maria em casa e a consolavam, vendo-a levantar-se depressa e sair, seguiram-na, supondo que ela ia ao túmulo para chorar.
  • 32. Quando Maria chegou ao lugar onde estava Jesus, ao vê-lo, lançou-se-lhe aos pés, dizendo: Senhor, se estiveras aqui, meu irmão não teria morrido.
  • 33. Jesus, vendo-a chorar, e bem assim os judeus que a acompanhavam, agitou-se no espírito e comoveu-se.
  • 34. E perguntou: Onde o sepultastes? Eles lhe responderam: Senhor, vem e vê!
  • 35. Jesus chorou.
  • 36. Então, disseram os judeus: Vede quanto o amava.
  • 37. Mas alguns objetaram: Não podia ele, que abriu os olhos ao cego, fazer que este não morresse?
  • 38. Jesus, agitando-se novamente em si mesmo, encaminhou-se para o túmulo; era este uma gruta a cuja entrada tinham posto uma pedra.
  • 39. Então, ordenou Jesus: Tirai a pedra. Disse-lhe Marta, irmã do morto: Senhor, já cheira mal, porque já é de quatro dias.
  • 40. Respondeu-lhe Jesus: Não te disse eu que, se creres, verás a glória de Deus?
  • 41. Tiraram, então, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou porque me ouviste.
  • 42. Aliás, eu sabia que sempre me ouves, mas assim falei por causa da multidão presente, para que creiam que tu me enviaste.
  • 43. E, tendo dito isto, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora!
  • 44. Saiu aquele que estivera morto, tendo os pés e as mãos ligados com ataduras e o rosto envolto num lenço. Então, lhes ordenou Jesus: Desatai-o e deixai-o ir.
  • 45. Muitos, pois, dentre os judeus que tinham vindo visitar Maria, vendo o que fizera Jesus, creram nele.
  • 46. Outros, porém, foram ter com os fariseus e lhes contaram dos feitos que Jesus realizara.
  • 47. Então, os principais sacerdotes e os fariseus convocaram o Sinédrio; e disseram: Que estamos fazendo, uma vez que este homem opera muitos sinais?
  • 48. Se o deixarmos assim, todos crerão nele; depois, virão os romanos e tomarão não só o nosso lugar, mas a própria nação.
  • 49. Caifás, porém, um dentre eles, sumo sacerdote naquele ano, advertiu-os, dizendo: Vós nada sabeis,
  • 50. nem considerais que vos convém que morra um só homem pelo povo e que não venha a perecer toda a nação.
  • 51. Ora, ele não disse isto de si mesmo; mas, sendo sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus estava para morrer pela nação
  • 52. e não somente pela nação, mas também para reunir em um só corpo os filhos de Deus, que andam dispersos.
  • 53. Desde aquele dia, resolveram matá-lo.
  • 54. De sorte que Jesus já não andava publicamente entre os judeus, mas retirou-se para uma região vizinha ao deserto, para uma cidade chamada Efraim; e ali permaneceu com os discípulos.
  • 55. Estava próxima a Páscoa dos judeus; e muitos daquela região subiram para Jerusalém antes da Páscoa, para se purificarem.
  • 56. Lá, procuravam Jesus e, estando eles no templo, diziam uns aos outros: Que vos parece? Não virá ele à festa?
  • 57. Ora, os principais sacerdotes e os fariseus tinham dado ordem para, se alguém soubesse onde ele estava, denunciá-lo, a fim de o prenderem.

Almeida Revista e Atualizada


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