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Assim diz o SENHOR: O céu é o meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés; que casa me edificaríeis vós? E qual seria o lugar do meu descanso? Porque a minha mão fez todas estas coisas, e assim todas elas foram feitas, diz o SENHOR; mas para esse olharei, para o pobre e abatido de espírito, e que treme da minha palavra. [Isaías 66: 1-2]

Almeida Revista e Atualizada

Leitura anual da Bíblia: 63 de 365 dias

  • Êxodo 14
  • 1. Disse o SENHOR a Moisés:
  • 2. Fala aos filhos de Israel que retrocedam e se acampem defronte de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar, diante de Baal-Zefom; em frente dele vos acampareis junto ao mar.
  • 3. Então, Faraó dirá dos filhos de Israel: Estão desorientados na terra, o deserto os encerrou.
  • 4. Endurecerei o coração de Faraó, para que os persiga, e serei glorificado em Faraó e em todo o seu exército; e saberão os egípcios que eu sou o SENHOR. Eles assim o fizeram.
  • 5. Sendo, pois, anunciado ao rei do Egito que o povo fugia, mudou-se o coração de Faraó e dos seus oficiais contra o povo, e disseram: Que é isto que fizemos, permitindo que Israel nos deixasse de servir?
  • 6. E aprontou Faraó o seu carro e tomou consigo o seu povo;
  • 7. e tomou também seiscentos carros escolhidos e todos os carros do Egito com capitães sobre todos eles.
  • 8. Porque o SENHOR endureceu o coração de Faraó, rei do Egito, para que perseguisse os filhos de Israel; porém os filhos de Israel saíram afoitamente.
  • 9. Perseguiram-nos os egípcios, todos os cavalos e carros de Faraó, e os seus cavalarianos, e o seu exército e os alcançaram acampados junto ao mar, perto de Pi-Hairote, defronte de Baal-Zefom.
  • 10. E, chegando Faraó, os filhos de Israel levantaram os olhos, e eis que os egípcios vinham atrás deles, e temeram muito; então, os filhos de Israel clamaram ao SENHOR.
  • 11. Disseram a Moisés: Será, por não haver sepulcros no Egito, que nos tiraste de lá, para que morramos neste deserto? Por que nos trataste assim, fazendo-nos sair do Egito?
  • 12. Não é isso o que te dissemos no Egito: deixa-nos, para que sirvamos os egípcios? Pois melhor nos fora servir aos egípcios do que morrermos no deserto.
  • 13. Moisés, porém, respondeu ao povo: Não temais; aquietai-vos e vede o livramento do SENHOR que, hoje, vos fará; porque os egípcios, que hoje vedes, nunca mais os tornareis a ver.
  • 14. O SENHOR pelejará por vós, e vós vos calareis.
  • 15. Disse o SENHOR a Moisés: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem.
  • 16. E tu, levanta o teu bordão, estende a mão sobre o mar e divide-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco.
  • 17. Eis que endurecerei o coração dos egípcios, para que vos sigam e entrem nele; serei glorificado em Faraó e em todo o seu exército, nos seus carros e nos seus cavalarianos;
  • 18. e os egípcios saberão que eu sou o SENHOR, quando for glorificado em Faraó, nos seus carros e nos seus cavalarianos.
  • 19. Então, o Anjo de Deus, que ia adiante do exército de Israel, se retirou e passou para trás deles; também a coluna de nuvem se retirou de diante deles, e se pôs atrás deles,
  • 20. e ia entre o campo dos egípcios e o campo de Israel; a nuvem era escuridade para aqueles e para este esclarecia a noite; de maneira que, em toda a noite, este e aqueles não puderam aproximar-se.
  • 21. Então, Moisés estendeu a mão sobre o mar, e o SENHOR, por um forte vento oriental que soprou toda aquela noite, fez retirar-se o mar, que se tornou terra seca, e as águas foram divididas.
  • 22. Os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco; e as águas lhes foram qual muro à sua direita e à sua esquerda.
  • 23. Os egípcios que os perseguiam entraram atrás deles, todos os cavalos de Faraó, os seus carros e os seus cavalarianos, até ao meio do mar.
  • 24. Na vigília da manhã, o SENHOR, na coluna de fogo e de nuvem, viu o acampamento dos egípcios e alvorotou o acampamento dos egípcios;
  • 25. emperrou-lhes as rodas dos carros e fê-los andar dificultosamente. Então, disseram os egípcios: Fujamos da presença de Israel, porque o SENHOR peleja por eles contra os egípcios.
  • 26. Disse o SENHOR a Moisés: Estende a mão sobre o mar, para que as águas se voltem sobre os egípcios, sobre os seus carros e sobre os seus cavalarianos.
  • 27. Então, Moisés estendeu a mão sobre o mar, e o mar, ao romper da manhã, retomou a sua força; os egípcios, ao fugirem, foram de encontro a ele, e o SENHOR derribou os egípcios no meio do mar.
  • 28. E, voltando as águas, cobriram os carros e os cavalarianos de todo o exército de Faraó, que os haviam seguido no mar; nem ainda um deles ficou.
  • 29. Mas os filhos de Israel caminhavam a pé enxuto pelo meio do mar; e as águas lhes eram quais muros, à sua direita e à sua esquerda.
  • 30. Assim, o SENHOR livrou Israel, naquele dia, da mão dos egípcios; e Israel viu os egípcios mortos na praia do mar.
  • 31. E viu Israel o grande poder que o SENHOR exercitara contra os egípcios; e o povo temeu ao SENHOR e confiou no SENHOR e em Moisés, seu servo.
  • Lucas 18
  • 1. Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer:
  • 2. Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava homem algum.
  • 3. Havia também, naquela mesma cidade, uma viúva que vinha ter com ele, dizendo: Julga a minha causa contra o meu adversário.
  • 4. Ele, por algum tempo, não a quis atender; mas, depois, disse consigo: Bem que eu não temo a Deus, nem respeito a homem algum;
  • 5. todavia, como esta viúva me importuna, julgarei a sua causa, para não suceder que, por fim, venha a molestar-me.
  • 6. Então, disse o Senhor: Considerai no que diz este juiz iníquo.
  • 7. Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los?
  • 8. Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?
  • 9. Propôs também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros:
  • 10. Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano.
  • 11. O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano;
  • 12. jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho.
  • 13. O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador!
  • 14. Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado.
  • 15. Traziam-lhe também as crianças, para que as tocasse; e os discípulos, vendo, os repreendiam.
  • 16. Jesus, porém, chamando-as para junto de si, ordenou: Deixai vir a mim os pequeninos e não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus.
  • 17. Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira alguma entrará nele.
  • 18. Certo homem de posição perguntou-lhe: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
  • 19. Respondeu-lhe Jesus: Por que me chamas bom? Ninguém é bom, senão um, que é Deus.
  • 20. Sabes os mandamentos: Não adulterarás , não matarás , não furtarás , não dirás falso testemunho , honra a teu pai e a tua mãe.
  • 21. Replicou ele: Tudo isso tenho observado desde a minha juventude.
  • 22. Ouvindo-o Jesus, disse-lhe: Uma coisa ainda te falta: vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro nos céus; depois, vem e segue-me.
  • 23. Mas, ouvindo ele estas palavras, ficou muito triste, porque era riquíssimo.
  • 24. E Jesus, vendo-o assim triste, disse: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!
  • 25. Porque é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus.
  • 26. E os que ouviram disseram: Sendo assim, quem pode ser salvo?
  • 27. Mas ele respondeu: Os impossíveis dos homens são possíveis para Deus.
  • 28. E disse Pedro: Eis que nós deixamos nossa casa e te seguimos.
  • 29. Respondeu-lhes Jesus: Em verdade vos digo que ninguém há que tenha deixado casa, ou mulher, ou irmãos, ou pais, ou filhos, por causa do reino de Deus,
  • 30. que não receba, no presente, muitas vezes mais e, no mundo por vir, a vida eterna.
  • 31. Tomando consigo os doze, disse-lhes Jesus: Eis que subimos para Jerusalém, e vai cumprir-se ali tudo quanto está escrito por intermédio dos profetas, no tocante ao Filho do Homem;
  • 32. pois será ele entregue aos gentios, escarnecido, ultrajado e cuspido;
  • 33. e, depois de o açoitarem, tirar-lhe-ão a vida; mas, ao terceiro dia, ressuscitará.
  • 34. Eles, porém, nada compreenderam acerca destas coisas; e o sentido destas palavras era-lhes encoberto, de sorte que não percebiam o que ele dizia.
  • 35. Aconteceu que, ao aproximar-se ele de Jericó, estava um cego assentado à beira do caminho, pedindo esmolas.
  • 36. E, ouvindo o tropel da multidão que passava, perguntou o que era aquilo.
  • 37. Anunciaram-lhe que passava Jesus, o Nazareno.
  • 38. Então, ele clamou: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!
  • 39. E os que iam na frente o repreendiam para que se calasse; ele, porém, cada vez gritava mais: Filho de Davi, tem misericórdia de mim!
  • 40. Então, parou Jesus e mandou que lho trouxessem. E, tendo ele chegado, perguntou-lhe:
  • 41. Que queres que eu te faça? Respondeu ele: Senhor, que eu torne a ver.
  • 42. Então, Jesus lhe disse: Recupera a tua vista; a tua fé te salvou.
  • 43. Imediatamente, tornou a ver e seguia-o glorificando a Deus. Também todo o povo, vendo isto, dava louvores a Deus.
  • Jó 33
  • 1. Ouve, pois, Jó, as minhas razões e dá ouvidos a todas as minhas palavras.
  • 2. Passo agora a falar, em minha boca fala a língua.
  • 3. As minhas razões provam a sinceridade do meu coração, e os meus lábios proferem o puro saber.
  • 4. O Espírito de Deus me fez, e o sopro do Todo-Poderoso me dá vida.
  • 5. Se podes, contesta-me, dispõe bem as tuas razões perante mim e apresenta-te.
  • 6. Eis que diante de Deus sou como tu és; também eu sou formado do barro.
  • 7. Por isso, não te inspiro terror, nem será pesada sobre ti a minha mão.
  • 8. Na verdade, falaste perante mim, e eu ouvi o som das tuas palavras:
  • 9. Estou limpo, sem transgressão; puro sou e não tenho iniquidade.
  • 10. Eis que Deus procura pretextos contra mim e me considera como seu inimigo.
  • 11. Põe no tronco os meus pés e observa todas as minhas veredas.
  • 12. Nisto não tens razão, eu te respondo; porque Deus é maior do que o homem.
  • 13. Por que contendes com ele, afirmando que não te dá contas de nenhum dos seus atos?
  • 14. Pelo contrário, Deus fala de um modo, sim, de dois modos, mas o homem não atenta para isso.
  • 15. Em sonho ou em visão de noite, quando cai sono profundo sobre os homens, quando adormecem na cama,
  • 16. então, lhes abre os ouvidos e lhes sela a sua instrução,
  • 17. para apartar o homem do seu desígnio e livrá-lo da soberba;
  • 18. para guardar a sua alma da cova e a sua vida de passar pela espada.
  • 19. Também no seu leito é castigado com dores, com incessante contenda nos seus ossos;
  • 20. de modo que a sua vida abomina o pão, e a sua alma, a comida apetecível.
  • 21. A sua carne, que se via, agora desaparece, e os seus ossos, que não se viam, agora se descobrem.
  • 22. A sua alma se vai chegando à cova, e a sua vida, aos portadores da morte.
  • 23. Se com ele houver um anjo intercessor, um dos milhares, para declarar ao homem o que lhe convém,
  • 24. então, Deus terá misericórdia dele e dirá ao anjo: Redime-o, para que não desça à cova; achei resgate.
  • 25. Sua carne se robustecerá com o vigor da sua infância, e ele tornará aos dias da sua juventude.
  • 26. Deveras orará a Deus, que lhe será propício; ele, com júbilo, verá a face de Deus, e este lhe restituirá a sua justiça.
  • 27. Cantará diante dos homens e dirá: Pequei, perverti o direito e não fui punido segundo merecia.
  • 28. Deus redimiu a minha alma de ir para a cova; e a minha vida verá a luz.
  • 29. Eis que tudo isto é obra de Deus, duas e três vezes para com o homem,
  • 30. para reconduzir da cova a sua alma e o alumiar com a luz dos viventes.
  • 31. Escuta, pois, ó Jó, ouve-me; cala-te, e eu falarei.
  • 32. Se tens alguma coisa que dizer, responde-me; fala, porque desejo justificar-te.
  • 33. Se não, escuta-me; cala-te, e ensinar-te-ei a sabedoria.

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