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Assim diz o SENHOR: O céu é o meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés; que casa me edificaríeis vós? E qual seria o lugar do meu descanso? Porque a minha mão fez todas estas coisas, e assim todas elas foram feitas, diz o SENHOR; mas para esse olharei, para o pobre e abatido de espírito, e que treme da minha palavra. [Isaías 66: 1-2]

Almeida Revista e Atualizada

Leitura anual da Bíblia: 206 de 365 dias

  • Juízes 8
  • 1. Então, os homens de Efraim disseram a Gideão: Que é isto que nos fizeste, que não nos chamaste quando foste pelejar contra os midianitas? E contenderam fortemente com ele.
  • 2. Porém ele lhes disse: Que mais fiz eu, agora, do que vós? Não são, porventura, os rabiscos de Efraim melhores do que a vindima de Abiezer?
  • 3. Deus entregou nas vossas mãos os príncipes dos midianitas, Orebe e Zeebe; que pude eu fazer comparável com o que fizestes? Então, com falar-lhes esta palavra, abrandou-se-lhes a ira para com ele.
  • 4. Vindo Gideão ao Jordão, passou com os trezentos homens que com ele estavam, cansados mas ainda perseguindo.
  • 5. E disse aos homens de Sucote: Dai, peço-vos, alguns pães para estes que me seguem, pois estão cansados, e eu vou ao encalço de Zeba e Salmuna, reis dos midianitas.
  • 6. Porém os príncipes de Sucote disseram: Porventura, tens já sob teu poder o punho de Zeba e de Salmuna, para que demos pão ao teu exército?
  • 7. Então, disse Gideão: Por isso, quando o SENHOR entregar nas minhas mãos Zeba e Salmuna, trilharei a vossa carne com os espinhos do deserto e com os abrolhos.
  • 8. Dali subiu a Penuel e de igual modo falou a seus homens; estes de Penuel lhe responderam como os homens de Sucote lhe haviam respondido.
  • 9. Pelo que também falou aos homens de Penuel, dizendo: Quando eu voltar em paz, derribarei esta torre.
  • 10. Estavam, pois, Zeba e Salmuna em Carcor, e os seus exércitos, com eles, uns quinze mil homens, todos os que restaram do exército de povos do Oriente; e os que caíram foram cento e vinte mil homens que puxavam da espada.
  • 11. Subiu Gideão pelo caminho dos nômades, ao oriente de Noba e Jogbeá, e feriu aquele exército, que se achava descuidado.
  • 12. Fugiram Zeba e Salmuna; porém ele os perseguiu, e prendeu os dois reis dos midianitas, Zeba e Salmuna, e desbaratou todo o exército.
  • 13. Voltando, pois, Gideão, filho de Joás, da peleja, pela subida de Heres,
  • 14. deteve a um moço de Sucote e lhe fez perguntas; o moço deu por escrito o nome dos príncipes e anciãos de Sucote, setenta e sete homens.
  • 15. Então, veio Gideão aos homens de Sucote e disse: Vedes aqui Zeba e Salmuna, a respeito dos quais motejastes de mim, dizendo: Porventura, tens tu já sob teu poder o punho de Zeba e Salmuna para que demos pão aos teus homens cansados?
  • 16. E tomou os anciãos da cidade, e espinhos do deserto, e abrolhos e, com eles, deu severa lição aos homens de Sucote.
  • 17. Derribou a torre de Penuel e matou os homens da cidade.
  • 18. Depois disse a Zeba e a Salmuna: Que homens eram os que matastes em Tabor? Responderam: Como tu és, assim eram eles; cada um se assemelhava a filho de rei.
  • 19. Então, disse ele: Eram meus irmãos, filhos de minha mãe. Tão certo como vive o SENHOR, se os tivésseis deixado com vida, eu não vos mataria a vós outros.
  • 20. E disse a Jéter, seu primogênito: Dispõe-te e mata-os. Porém o moço não arrancou da sua espada, porque temia, porquanto ainda era jovem.
  • 21. Então, disseram Zeba e Salmuna: Levanta-te e arremete contra nós, porque qual o homem, tal a sua valentia. Dispôs-se, pois, Gideão, e matou a Zeba e a Salmuna, e tomou os ornamentos em forma de meia-lua que estavam no pescoço dos seus camelos.
  • 22. Então, os homens de Israel disseram a Gideão: Domina sobre nós, tanto tu como teu filho e o filho de teu filho, porque nos livraste do poder dos midianitas.
  • 23. Porém Gideão lhes disse: Não dominarei sobre vós, nem tampouco meu filho dominará sobre vós; o SENHOR vos dominará.
  • 24. Disse-lhes mais Gideão: Um pedido vos farei: dai-me vós, cada um as argolas do seu despojo (porque tinham argolas de ouro, pois eram ismaelitas).
  • 25. Disseram eles: De bom grado as daremos. E estenderam uma capa, e cada um deles deitou ali uma argola do seu despojo.
  • 26. O peso das argolas de ouro que pediu foram mil e setecentos siclos de ouro (afora os ornamentos em forma de meia-lua, as arrecadas e as vestes de púrpura que traziam os reis dos midianitas, e afora os ornamentos que os camelos traziam ao pescoço).
  • 27. Desse peso fez Gideão uma estola sacerdotal e a pôs na sua cidade, em Ofra; e todo o Israel se prostituiu ali após ela; a estola veio a ser um laço a Gideão e à sua casa.
  • 28. Assim, foram abatidos os midianitas diante dos filhos de Israel e nunca mais levantaram a cabeça; e ficou a terra em paz durante quarenta anos nos dias de Gideão.
  • 29. Retirou-se Jerubaal, filho de Joás, e habitou em sua casa.
  • 30. Teve Gideão setenta filhos, todos provindos dele, porque tinha muitas mulheres.
  • 31. A sua concubina, que estava em Siquém, lhe deu também à luz um filho; e ele lhe pôs por nome Abimeleque.
  • 32. Faleceu Gideão, filho de Joás, em boa velhice; e foi sepultado no sepulcro de Joás, seu pai, em Ofra dos abiezritas.
  • 33. Morto Gideão, tornaram a prostituir-se os filhos de Israel após os baalins e puseram Baal-Berite por deus.
  • 34. Os filhos de Israel não se lembraram do SENHOR, seu Deus, que os livrara do poder de todos os seus inimigos ao redor;
  • 35. nem usaram de benevolência com a casa de Jerubaal, a saber, Gideão, segundo todo o bem que ele fizera a Israel.
  • Atos 12
  • 1. Por aquele tempo, mandou o rei Herodes prender alguns da igreja para os maltratar,
  • 2. fazendo passar a fio de espada a Tiago, irmão de João.
  • 3. Vendo ser isto agradável aos judeus, prosseguiu, prendendo também a Pedro. E eram os dias dos pães asmos.
  • 4. Tendo-o feito prender, lançou-o no cárcere, entregando-o a quatro escoltas de quatro soldados cada uma, para o guardarem, tencionando apresentá-lo ao povo depois da Páscoa.
  • 5. Pedro, pois, estava guardado no cárcere; mas havia oração incessante a Deus por parte da igreja a favor dele.
  • 6. Quando Herodes estava para apresentá-lo, naquela mesma noite, Pedro dormia entre dois soldados, acorrentado com duas cadeias, e sentinelas à porta guardavam o cárcere.
  • 7. Eis, porém, que sobreveio um anjo do Senhor, e uma luz iluminou a prisão; e, tocando ele o lado de Pedro, o despertou, dizendo: Levanta-te depressa! Então, as cadeias caíram-lhe das mãos.
  • 8. Disse-lhe o anjo: Cinge-te e calça as sandálias. E ele assim o fez. Disse-lhe mais: Põe a capa e segue-me.
  • 9. Então, saindo, o seguia, não sabendo que era real o que se fazia por meio do anjo; parecia-lhe, antes, uma visão.
  • 10. Depois de terem passado a primeira e a segunda sentinela, chegaram ao portão de ferro que dava para a cidade, o qual se lhes abriu automaticamente; e, saindo, enveredaram por uma rua, e logo adiante o anjo se apartou dele.
  • 11. Então, Pedro, caindo em si, disse: Agora, sei, verdadeiramente, que o Senhor enviou o seu anjo e me livrou da mão de Herodes e de toda a expectativa do povo judaico.
  • 12. Considerando ele a sua situação, resolveu ir à casa de Maria, mãe de João, cognominado Marcos, onde muitas pessoas estavam congregadas e oravam.
  • 13. Quando ele bateu ao postigo do portão, veio uma criada, chamada Rode, ver quem era;
  • 14. reconhecendo a voz de Pedro, tão alegre ficou, que nem o fez entrar, mas voltou correndo para anunciar que Pedro estava junto do portão.
  • 15. Eles lhe disseram: Estás louca. Ela, porém, persistia em afirmar que assim era. Então, disseram: É o seu anjo.
  • 16. Entretanto, Pedro continuava batendo; então, eles abriram, viram-no e ficaram atônitos.
  • 17. Ele, porém, fazendo-lhes sinal com a mão para que se calassem, contou-lhes como o Senhor o tirara da prisão e acrescentou: Anunciai isto a Tiago e aos irmãos. E, saindo, retirou-se para outro lugar.
  • 18. Sendo já dia, houve não pouco alvoroço entre os soldados sobre o que teria acontecido a Pedro.
  • 19. Herodes, tendo-o procurado e não o achando, submetendo as sentinelas a inquérito, ordenou que fossem justiçadas. E, descendo da Judeia para Cesareia, Herodes passou ali algum tempo.
  • 20. Ora, havia séria divergência entre Herodes e os habitantes de Tiro e de Sidom; porém estes, de comum acordo, se apresentaram a ele e, depois de alcançar o favor de Blasto, camarista do rei, pediram reconciliação, porque a sua terra se abastecia do país do rei.
  • 21. Em dia designado, Herodes, vestido de trajo real, assentado no trono, dirigiu-lhes a palavra;
  • 22. e o povo clamava: É voz de um deus, e não de homem!
  • 23. No mesmo instante, um anjo do Senhor o feriu, por ele não haver dado glória a Deus; e, comido de vermes, expirou.
  • 24. Entretanto, a palavra do Senhor crescia e se multiplicava.
  • 25. Barnabé e Saulo, cumprida a sua missão, voltaram de Jerusalém, levando também consigo a João, apelidado Marcos.
  • Jeremias 21
  • 1. Palavra que veio a Jeremias da parte do SENHOR, quando o rei Zedequias lhe enviou Pasur, filho de Malquias, e o sacerdote Sofonias, filho de Maaseias, dizendo:
  • 2. Pergunta agora por nós ao SENHOR, por que Nabucodonosor, rei da Babilônia, guerreia contra nós; bem pode ser que o SENHOR nos trate segundo todas as suas maravilhas e o faça retirar-se de nós.
  • 3. Então, Jeremias lhes disse: Assim direis a Zedequias:
  • 4. Assim diz o SENHOR, o Deus de Israel: Eis que farei retroceder as armas de guerra que estão nas vossas mãos, com que vós pelejais fora dos muros contra o rei da Babilônia e contra os caldeus, que vos oprimem; tais armas, eu as ajuntarei no meio desta cidade.
  • 5. Pelejarei eu mesmo contra vós outros com braço estendido e mão poderosa, com ira, com indignação e grande furor.
  • 6. Ferirei os habitantes desta cidade, tanto os homens como os animais; de grande pestilência morrerão.
  • 7. Depois disto, diz o SENHOR, entregarei Zedequias, rei de Judá, e seus servos, e o povo, e quantos desta cidade restarem da pestilência, da espada e da fome na mão de Nabucodonosor, rei da Babilônia, na de seus inimigos e na dos que procuram tirar-lhes a vida; feri-los-á a fio de espada; não os poupará, não se compadecerá, nem terá misericórdia.
  • 8. A este povo dirás: Assim diz o SENHOR: Eis que ponho diante de vós o caminho da vida e o caminho da morte.
  • 9. O que ficar nesta cidade há de morrer à espada, ou à fome, ou de peste; mas o que sair e render-se aos caldeus, que vos cercam, viverá, e a vida lhe será como despojo.
  • 10. Pois voltei o rosto contra esta cidade, para mal e não para bem, diz o SENHOR; ela será entregue nas mãos do rei da Babilônia, e este a queimará.
  • 11. À casa do rei de Judá dirás: Ouvi a palavra do SENHOR!
  • 12. Ó casa de Davi, assim diz o SENHOR: Julgai pela manhã justamente e livrai o oprimido das mãos do opressor; para que não seja o meu furor como fogo e se acenda, sem que haja quem o apague, por causa da maldade das vossas ações.
  • 13. Eis que eu sou contra ti, ó Moradora do vale, ó Rocha da campina, diz o SENHOR; contra vós outros que dizeis: Quem descerá contra nós? Ou: Quem entrará nas nossas moradas?
  • 14. Castigar-vos-ei segundo o fruto das vossas ações, diz o SENHOR; acenderei fogo na cidade, qual bosque, o qual devorará todos os seus arredores.

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