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Assim diz o SENHOR: O céu é o meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés; que casa me edificaríeis vós? E qual seria o lugar do meu descanso? Porque a minha mão fez todas estas coisas, e assim todas elas foram feitas, diz o SENHOR; mas para esse olharei, para o pobre e abatido de espírito, e que treme da minha palavra. [Isaías 66: 1-2]

João 6

Nova Versão Internacional

  • 1. Algum tempo depois, Jesus partiu para a outra margem do mar da Galileia (ou seja, do mar de Tiberíades),
  • 2. e grande multidão continuava a segui-lo, porque vira os sinais milagrosos que ele tinha realizado nos doentes.
  • 3. Então Jesus subiu ao monte e sentou-se com os seus discípulos.
  • 4. Estava próxima a festa judaica da Páscoa.
  • 5. Levantando os olhos e vendo uma grande multidão que se aproximava, Jesus disse a Filipe: “Onde compraremos pão para esse povo comer?”
  • 6. Fez essa pergunta apenas para pô-lo à prova, pois já tinha em mente o que ia fazer.
  • 7. Filipe lhe respondeu: “Duzentos denários não comprariam pão suficiente para que cada um recebesse um pedaço!”
  • 8. Outro discípulo, André, irmão de Simão Pedro, tomou a palavra:
  • 9. “Aqui está um rapaz com cinco pães de cevada e dois peixinhos, mas o que é isto para tanta gente?”
  • 10. Disse Jesus: “Mandem o povo assentar-se”. Havia muita grama naquele lugar, e todos se assentaram. Eram cerca de cinco mil homens.
  • 11. Então Jesus tomou os pães, deu graças e os repartiu entre os que estavam assentados, tanto quanto queriam; e fez o mesmo com os peixes.
  • 12. Depois que todos receberam o suficiente para comer, disse aos seus discípulos: “Ajuntem os pedaços que sobraram. Que nada seja desperdiçado”.
  • 13. Então eles os ajuntaram e encheram doze cestos com os pedaços dos cinco pães de cevada deixados por aqueles que tinham comido.
  • 14. Depois de ver o sinal milagroso que Jesus tinha realizado, o povo começou a dizer: “Sem dúvida este é o Profeta que devia vir ao mundo”.
  • 15. Sabendo Jesus que pretendiam proclamá-lo rei à força, retirou-se novamente sozinho para o monte.
  • 16. Ao anoitecer seus discípulos desceram para o mar,
  • 17. entraram num barco e começaram a travessia para Cafarnaum. Já estava escuro, e Jesus ainda não tinha ido até onde eles estavam.
  • 18. Soprava um vento forte, e as águas estavam agitadas.
  • 19. Depois de terem remado cerca de cinco ou seis quilômetros , viram Jesus aproximando-se do barco, andando sobre o mar, e ficaram aterrorizados.
  • 20. Mas ele lhes disse: “Sou eu! Não tenham medo!”
  • 21. Então resolveram recebê-lo no barco, e logo chegaram à praia para a qual se dirigiam.
  • 22. No dia seguinte, a multidão que tinha ficado no outro lado do mar percebeu que apenas um barco estivera ali, e que Jesus não havia entrado nele com os seus discípulos, mas que eles tinham partido sozinhos.
  • 23. Então alguns barcos de Tiberíades aproximaram-se do lugar onde o povo tinha comido o pão após o Senhor ter dado graças.
  • 24. Quando a multidão percebeu que nem Jesus nem os discípulos estavam ali, entrou nos barcos e foi para Cafarnaum em busca de Jesus.
  • 25. Quando o encontraram do outro lado do mar, perguntaram-lhe: “Mestre, quando chegaste aqui?”
  • 26. Jesus respondeu: “A verdade é que vocês estão me procurando, não porque viram os sinais milagrosos, mas porque comeram os pães e ficaram satisfeitos.
  • 27. Não trabalhem pela comida que se estraga, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem dará a vocês. Deus, o Pai, nele colocou o seu selo de aprovação”.
  • 28. Então perguntaram-lhe: “O que precisamos fazer para realizar as obras que Deus requer?”
  • 29. Jesus respondeu: “A obra de Deus é esta: crer naquele que ele enviou”.
  • 30. Então perguntaram-lhe: “Que sinal milagroso mostrarás para que o vejamos e creiamos em ti? Que farás?
  • 31. Os nossos antepassados comeram o maná no deserto; como está escrito: ‘Ele lhes deu a comer pão dos céus’ ”.
  • 32. Declarou-lhes Jesus: “Digo a verdade: Não foi Moisés quem deu a vocês pão do céu, mas é meu Pai quem dá a vocês o verdadeiro pão do céu.
  • 33. Pois o pão de Deus é aquele que desceu do céu e dá vida ao mundo”.
  • 34. Disseram eles: “Senhor, dá-nos sempre desse pão!”
  • 35. Então Jesus declarou: “Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim nunca terá fome; aquele que crê em mim nunca terá sede.
  • 36. Mas, como eu disse, vocês me viram, mas ainda não creem.
  • 37. Todo aquele que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei.
  • 38. Pois desci dos céus, não para fazer a minha vontade, mas para fazer a vontade daquele que me enviou.
  • 39. E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum dos que ele me deu, mas os ressuscite no último dia.
  • 40. Porque a vontade de meu Pai é que todo aquele que olhar para o Filho e nele crer tenha a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia”.
  • 41. Com isso os judeus começaram a criticar Jesus, porque dissera: “Eu sou o pão que desceu do céu”.
  • 42. E diziam: “Este não é Jesus, o filho de José? Não conhecemos seu pai e sua mãe? Como ele pode dizer: ‘Desci do céu’?”
  • 43. Respondeu Jesus: “Parem de me criticar.
  • 44. Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o atrair; e eu o ressuscitarei no último dia.
  • 45. Está escrito nos Profetas: ‘Todos serão ensinados por Deus’. Todos os que ouvem o Pai e dele aprendem vêm a mim.
  • 46. Ninguém viu o Pai, a não ser aquele que vem de Deus; somente ele viu o Pai.
  • 47. Asseguro a vocês que aquele que crê tem a vida eterna.
  • 48. Eu sou o pão da vida.
  • 49. Os seus antepassados comeram o maná no deserto, mas morreram.
  • 50. Todavia, aqui está o pão que desce do céu, para que não morra quem dele comer.
  • 51. Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Se alguém comer deste pão, viverá para sempre. Este pão é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo”.
  • 52. Então os judeus começaram a discutir exaltadamente entre si: “Como pode este homem nos oferecer a sua carne para comermos?”
  • 53. Jesus lhes disse: “Eu digo a verdade: Se vocês não comerem a carne do Filho do homem e não beberem o seu sangue, não terão vida em si mesmos.
  • 54. Todo aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.
  • 55. Pois a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida.
  • 56. Todo aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.
  • 57. Da mesma forma como o Pai que vive me enviou e eu vivo por causa do Pai, assim aquele que se alimenta de mim viverá por minha causa.
  • 58. Este é o pão que desceu dos céus. Os antepassados de vocês comeram o maná e morreram, mas aquele que se alimenta deste pão viverá para sempre”.
  • 59. Ele disse isso quando ensinava na sinagoga de Cafarnaum.
  • 60. Ao ouvirem isso, muitos dos seus discípulos disseram: “Dura é essa palavra. Quem pode suportá-la?”
  • 61. Sabendo em seu íntimo que os seus discípulos estavam se queixando do que ouviram, Jesus lhes disse: “Isso os escandaliza?
  • 62. Que acontecerá se vocês virem o Filho do homem subir para onde estava antes?
  • 63. O Espírito dá vida; a carne não produz nada que se aproveite. As palavras que eu disse são espírito e vida.
  • 64. Contudo, há alguns de vocês que não creem”. Pois Jesus sabia desde o princípio quais deles não criam e quem o iria trair.
  • 65. E prosseguiu: “É por isso que eu disse a vocês que ninguém pode vir a mim, a não ser que isto lhe seja dado pelo Pai”.
  • 66. Daquela hora em diante, muitos dos seus discípulos voltaram atrás e deixaram de segui-lo.
  • 67. Jesus perguntou aos Doze: “Vocês também não querem ir?”
  • 68. Simão Pedro lhe respondeu: “Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras de vida eterna.
  • 69. Nós cremos e sabemos que és o Santo de Deus”.
  • 70. Então Jesus respondeu: “Não fui eu que os escolhi, os Doze? Todavia, um de vocês é um diabo!”
  • 71. (Ele se referia a Judas, filho de Simão Iscariotes, que, embora fosse um dos Doze, mais tarde haveria de traí-lo.)

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