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Assim diz o SENHOR: O céu é o meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés; que casa me edificaríeis vós? E qual seria o lugar do meu descanso? Porque a minha mão fez todas estas coisas, e assim todas elas foram feitas, diz o SENHOR; mas para esse olharei, para o pobre e abatido de espírito, e que treme da minha palavra. [Isaías 66: 1-2]

Jeremias 32

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  • 1. Esta é a palavra que o SENHOR dirigiu a Jeremias no décimo ano do reinado de Zedequias, rei de Judá, que foi o décimo oitavo ano de Nabucodonosor.
  • 2. Naquela época, o exército do rei da Babilônia sitiava Jerusalém e o profeta Jeremias estava preso no pátio da guarda, no palácio real de Judá.
  • 3. Zedequias, rei de Judá, havia aprisionado Jeremias acusando-o de fazer a seguinte profecia: O SENHOR entregará a cidade nas mãos do rei da Babilônia, e este a conquistará;
  • 4. Zedequias, rei de Judá, não escapará das mãos dos babilônios, mas certamente será entregue nas mãos do rei da Babilônia, falará com ele face a face e o verá com os seus próprios olhos;
  • 5. e ele levará Zedequias para a Babilônia, onde este ficará até que o SENHOR cuide da situação dele; e, ainda, se eles lutarem contra os babilônios, não serão bem-sucedidos.
  • 6. E Jeremias disse: “O SENHOR dirigiu-me a palavra nos seguintes termos:
  • 7. ‘Hanameel, filho de seu tio Salum, virá ao seu encontro e dirá: “Compre a propriedade que tenho em Anatote, porque, sendo o parente mais próximo, você tem o direito e o dever de comprá-la” ’.
  • 8. “Conforme o SENHOR tinha dito, meu primo Hanameel veio ao meu encontro no pátio da guarda e disse: ‘Compre a propriedade que tenho em Anatote, no território de Benjamim, porque é seu o direito de posse e de resgate. Compre-a!’ “Então, compreendi que essa era a palavra do SENHOR.
  • 9. Assim, comprei do meu primo Hanameel a propriedade que ele possuía em Anatote. Pesei a prata e lhe paguei dezessete peças de prata.
  • 10. Assinei e selei a escritura, e pesei a prata na balança, diante de testemunhas por mim chamadas.
  • 11. Peguei a escritura, a cópia selada com os termos e condições da compra, bem como a cópia não selada,
  • 12. e entreguei essa escritura de compra a Baruque, filho de Nerias, filho de Maaseias, na presença de meu primo Hanameel, das testemunhas que tinham assinado a escritura e de todos os judeus que estavam sentados no pátio da guarda.
  • 13. “Na presença deles dei as seguintes instruções a Baruque:
  • 14. Assim diz o SENHOR dos Exércitos, Deus de Israel: ‘Tome estes documentos, tanto a cópia selada como a não selada da escritura de compra e coloque-os num jarro de barro para que se conservem por muitos anos’.
  • 15. Porque assim diz o SENHOR dos Exércitos, Deus de Israel: ‘Casas, campos e vinhas tornarão a ser comprados nesta terra’.
  • 16. “Depois que entreguei a escritura de compra a Baruque, filho de Nerias, orei ao SENHOR:
  • 17. “Ah! Soberano SENHOR, tu fizeste os céus e a terra pelo teu grande poder e por teu braço estendido. Nada é difícil demais para ti.
  • 18. Mostras bondade até mil gerações, mas lanças os pecados dos pais sobre os seus filhos. Ó grande e poderoso Deus, cujo nome é o SENHOR dos Exércitos,
  • 19. grandes são os teus propósitos e poderosos os teus feitos. Os teus olhos estão atentos aos atos dos homens; tu retribuis a cada um de acordo com a sua conduta, de acordo com os efeitos das suas obras.
  • 20. Realizaste sinais e maravilhas no Egito e continuas a fazê-los até hoje, tanto em Israel como entre toda a humanidade, e alcançaste o renome que hoje tens.
  • 21. Tiraste o teu povo do Egito com sinais e maravilhas, com mão poderosa e braço estendido, causando grande pavor.
  • 22. Deste a eles esta terra, que sob juramento prometeste aos seus antepassados; uma terra onde há leite e mel com fartura.
  • 23. Eles vieram e tomaram posse dela, mas não te obedeceram nem seguiram a tua lei. Não fizeram nada daquilo que lhes ordenaste. Por isso trouxeste toda esta desgraça sobre eles.
  • 24. “As rampas de cerco são erguidas pelos inimigos para tomarem a cidade, e pela guerra, pela fome e pela peste, ela será entregue nas mãos dos babilônios que a atacam. Cumpriu-se aquilo que disseste, como vês.
  • 25. Ainda assim, ó Soberano SENHOR, tu me mandaste comprar a propriedade e convocar testemunhas do negócio, embora a cidade esteja entregue nas mãos dos babilônios!
  • 26. “A palavra do SENHOR veio a mim, dizendo:
  • 27. ‘Eu sou o SENHOR, o Deus de toda a humanidade. Há alguma coisa difícil demais para mim?’
  • 28. Portanto, assim diz o SENHOR: ‘Estou entregando esta cidade nas mãos dos babilônios e de Nabucodonosor, rei da Babilônia, que a conquistará.
  • 29. Os babilônios, que estão atacando esta cidade, entrarão e a incendiarão. Eles a queimarão com as casas nas quais o povo provocou a minha ira queimando incenso a Baal nos seus terraços e derramando ofertas de bebida em honra a outros deuses.
  • 30. “ ‘Desde a sua juventude o povo de Israel e de Judá nada tem feito senão aquilo que eu considero mau; de fato, o povo de Israel nada tem feito além de provocar-me à ira’, declara o SENHOR.
  • 31. ‘Desde o dia em que foi construída até hoje, esta cidade tem despertado o meu furor de tal forma que tenho que tirá-la da minha frente.
  • 32. O povo de Israel e de Judá tem provocado a minha ira por causa de todo o mal que tem feito, tanto o povo como os seus reis e os seus líderes, os seus sacerdotes e os seus profetas, os homens de Judá e os habitantes de Jerusalém.
  • 33. Voltaram as costas para mim e não o rosto; embora eu os tenha ensinado vez após vez, não quiseram ouvir-me nem aceitaram a correção.
  • 34. Profanaram o templo que leva o meu nome, colocando nele as imagens de seus ídolos.
  • 35. Construíram altares idólatras para Baal no vale de Ben-Hinom, para sacrificarem a Moloque os seus filhos e as suas filhas, coisa que nunca ordenei, prática repugnante que jamais imaginei; e, assim, levaram Judá a pecar’.
  • 36. “Portanto, assim diz o SENHOR a esta cidade, sobre a qual vocês estão dizendo que será entregue nas mãos do rei da Babilônia por meio da guerra, da fome e da peste:
  • 37. ‘Certamente eu os reunirei de todas as terras para onde os dispersei na minha ardente ira e no meu grande furor; eu os trarei de volta a este lugar e permitirei que vivam em segurança.
  • 38. Eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus.
  • 39. Darei a eles um só pensamento e uma só conduta, para que me temam durante toda a sua vida, para o seu próprio bem e o de seus filhos e descendentes.
  • 40. Farei com eles uma aliança permanente: Jamais deixarei de fazer o bem a eles, e farei com que me temam de coração, para que jamais se desviem de mim.
  • 41. Terei alegria em fazer-lhes o bem, e os plantarei firmemente nesta terra de todo o meu coração e de toda a minha alma. Sim, é o que farei’.
  • 42. “Assim diz o SENHOR: ‘Assim como eu trouxe toda esta grande desgraça sobre este povo, também lhes darei a prosperidade que lhes prometo.
  • 43. De novo serão compradas propriedades nesta terra, da qual vocês dizem: “É uma terra arrasada, sem homens nem animais, pois foi entregue nas mãos dos babilônios”.
  • 44. Propriedades serão compradas por prata e escrituras serão assinadas e seladas diante de testemunhas no território de Benjamim, nos povoados ao redor de Jerusalém, nas cidades de Judá e nas cidades dos montes, da Sefelá e do Neguebe, porque eu restaurarei a sorte deles’, declara o SENHOR”.

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