Leitura diária da Bíblia em 365 dias, o Novo Testamento em 260 dias e o Antigo Testamento em 324 dias. Tudo no automático!

Assim diz o SENHOR: O céu é o meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés; que casa me edificaríeis vós? E qual seria o lugar do meu descanso? Porque a minha mão fez todas estas coisas, e assim todas elas foram feitas, diz o SENHOR; mas para esse olharei, para o pobre e abatido de espírito, e que treme da minha palavra. [Isaías 66: 1-2]

Atos 27

Nova Versão Internacional

  • 1. Quando ficou decidido que navegaríamos para a Itália, Paulo e alguns outros presos foram entregues a um centurião chamado Júlio, que pertencia ao Regimento Imperial.
  • 2. Embarcamos num navio de Adramítio, que estava de partida para alguns lugares da província da Ásia, e saímos ao mar, estando conosco Aristarco, um macedônio de Tessalônica.
  • 3. No dia seguinte, ancoramos em Sidom; e Júlio, num gesto de bondade para com Paulo, permitiu-lhe que fosse ao encontro dos seus amigos, para que estes suprissem as suas necessidades.
  • 4. Quando partimos de lá, passamos ao norte de Chipre, porque os ventos nos eram contrários.
  • 5. Tendo atravessado o mar aberto ao longo da Cilícia e da Panfília, ancoramos em Mirra, na Lícia.
  • 6. Ali, o centurião encontrou um navio alexandrino que estava de partida para a Itália e nele nos fez embarcar.
  • 7. Navegamos vagarosamente por muitos dias e tivemos dificuldade para chegar a Cnido. Não sendo possível prosseguir em nossa rota, devido aos ventos contrários, navegamos ao sul de Creta, defronte de Salmona.
  • 8. Costeamos a ilha com dificuldade e chegamos a um lugar chamado Bons Portos, perto da cidade de Laseia.
  • 9. Tínhamos perdido muito tempo, e agora a navegação se tornara perigosa, pois já havia passado o Jejum. Por isso Paulo os advertiu:
  • 10. “Senhores, vejo que a nossa viagem será desastrosa e acarretará grande prejuízo para o navio, para a carga e também para a nossa vida”.
  • 11. Mas o centurião, em vez de ouvir o que Paulo falava, seguiu o conselho do piloto e do dono do navio.
  • 12. Visto que o porto não era próprio para passar o inverno, a maioria decidiu que deveríamos continuar navegando, com a esperança de alcançar Fenice e ali passar o inverno. Este era um porto de Creta, que dava para sudoeste e noroeste.
  • 13. Começando a soprar suavemente o vento sul, eles pensaram que haviam obtido o que desejavam; por isso levantaram âncoras e foram navegando ao longo da costa de Creta.
  • 14. Pouco tempo depois, desencadeou-se da ilha um vento muito forte, chamado Nordeste.
  • 15. O navio foi arrastado pela tempestade, sem poder resistir ao vento; assim, cessamos as manobras e ficamos à deriva.
  • 16. Passando ao sul de uma pequena ilha chamada Clauda, foi com dificuldade que conseguimos recolher o barco salva-vidas.
  • 17. Levantando-o, lançaram mão de todos os meios para reforçar o navio com cordas; e, temendo que ele encalhasse nos bancos de areia de Sirte, baixaram as velas e deixaram o navio à deriva.
  • 18. No dia seguinte, sendo violentamente castigados pela tempestade, começaram a lançar fora a carga.
  • 19. No terceiro dia, lançaram fora, com as próprias mãos, a armação do navio.
  • 20. Não aparecendo nem sol nem estrelas por muitos dias e continuando a abater-se sobre nós grande tempestade, finalmente perdemos toda a esperança de salvamento.
  • 21. Visto que os homens tinham passado muito tempo sem comer, Paulo levantou-se diante deles e disse: “Os senhores deviam ter aceitado o meu conselho de não partir de Creta, pois assim teriam evitado este dano e prejuízo.
  • 22. Mas agora recomendo que tenham coragem, pois nenhum de vocês perderá a vida; apenas o navio será destruído.
  • 23. Pois ontem à noite apareceu-me um anjo do Deus a quem pertenço e a quem adoro, dizendo-me:
  • 24. ‘Paulo, não tenha medo. É preciso que você compareça perante César; Deus, por sua graça, deu-lhe a vida de todos os que estão navegando com você’.
  • 25. Assim, tenham ânimo, senhores! Creio em Deus que acontecerá conforme me foi dito.
  • 26. Devemos ser arrastados para alguma ilha”.
  • 27. Na décima quarta noite, ainda estávamos sendo levados de um lado para outro no mar Adriático , quando, por volta da meia-noite, os marinheiros imaginaram que estávamos próximos da terra.
  • 28. Lançando a sonda, verificaram que a profundidade era de trinta e sete metros ; pouco tempo depois, lançaram novamente a sonda e encontraram vinte e sete metros.
  • 29. Temendo que fôssemos jogados contra as pedras, lançaram quatro âncoras da popa e faziam preces para que amanhecesse o dia.
  • 30. Tentando escapar do navio, os marinheiros baixaram o barco salva-vidas ao mar, a pretexto de lançar âncoras da proa.
  • 31. Então Paulo disse ao centurião e aos soldados: “Se estes homens não ficarem no navio, vocês não poderão salvar-se”.
  • 32. Com isso os soldados cortaram as cordas que prendiam o barco salva-vidas e o deixaram cair.
  • 33. Pouco antes do amanhecer, Paulo insistia que todos se alimentassem, dizendo: “Hoje faz catorze dias que vocês têm estado em vigília constante, sem nada comer.
  • 34. Agora eu os aconselho a comer algo, pois só assim poderão sobreviver. Nenhum de vocês perderá um fio de cabelo sequer”.
  • 35. Tendo dito isso, tomou pão e deu graças a Deus diante de todos. Então o partiu e começou a comer.
  • 36. Todos se reanimaram e também comeram algo.
  • 37. Estavam a bordo duzentas e setenta e seis pessoas.
  • 38. Depois de terem comido até ficarem satisfeitos, aliviaram o peso do navio, atirando todo o trigo ao mar.
  • 39. Quando amanheceu não reconheceram a terra, mas viram uma enseada com uma praia, para onde decidiram conduzir o navio, se fosse possível.
  • 40. Cortando as âncoras, deixaram-nas no mar, desatando ao mesmo tempo as cordas que prendiam os lemes. Então, alçando a vela da proa ao vento, dirigiram-se para a praia.
  • 41. Mas o navio encalhou num banco de areia, onde tocou o fundo. A proa encravou-se e ficou imóvel, e a popa foi quebrada pela violência das ondas.
  • 42. Os soldados resolveram matar os presos para impedir que algum deles fugisse, jogando-se ao mar.
  • 43. Mas o centurião queria poupar a vida de Paulo e os impediu de executar o plano. Então ordenou aos que sabiam nadar que se lançassem primeiro ao mar em direção à terra.
  • 44. Os outros teriam que salvar-se em tábuas ou em pedaços do navio. Dessa forma, todos chegaram a salvo em terra.

Nova Versão Internacional


... Igreja Jesus Cristo Brasil, 2008 © 2024