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Assim diz o SENHOR: O céu é o meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés; que casa me edificaríeis vós? E qual seria o lugar do meu descanso? Porque a minha mão fez todas estas coisas, e assim todas elas foram feitas, diz o SENHOR; mas para esse olharei, para o pobre e abatido de espírito, e que treme da minha palavra. [Isaías 66: 1-2]

Isaías 10

Almeida Revista e Atualizada

  • 1. Ai dos que decretam leis injustas, dos que escrevem leis de opressão,
  • 2. para negarem justiça aos pobres, para arrebatarem o direito aos aflitos do meu povo, a fim de despojarem as viúvas e roubarem os órfãos!
  • 3. Mas que fareis vós outros no dia do castigo, na calamidade que vem de longe? A quem recorrereis para obter socorro e onde deixareis a vossa glória?
  • 4. Nada mais vos resta a fazer, senão dobrar-vos entre os prisioneiros e cair entre os mortos. Com tudo isto, não se aparta a sua ira, e a mão dele continua ainda estendida.
  • 5. Ai da Assíria, cetro da minha ira! A vara em sua mão é o instrumento do meu furor.
  • 6. Envio-a contra uma nação ímpia e contra o povo da minha indignação lhe dou ordens, para que dele roube a presa, e lhe tome o despojo, e o ponha para ser pisado aos pés, como a lama das ruas.
  • 7. Ela, porém, assim não pensa, o seu coração não entende assim; antes, intenta consigo mesma destruir e desarraigar não poucas nações.
  • 8. Porque diz: Não são meus príncipes todos eles reis?
  • 9. Não é Calno como Carquemis? Não é Hamate como Arpade? E Samaria, como Damasco?
  • 10. O meu poder atingiu os reinos dos ídolos, ainda que as suas imagens de escultura eram melhores do que as de Jerusalém e do que as de Samaria.
  • 11. Porventura, como fiz a Samaria e aos seus ídolos, não o faria igualmente a Jerusalém e aos seus ídolos?
  • 12. Por isso, acontecerá que, havendo o Senhor acabado toda a sua obra no monte Sião e em Jerusalém, então, castigará a arrogância do coração do rei da Assíria e a desmedida altivez dos seus olhos;
  • 13. porquanto o rei disse: Com o poder da minha mão, fiz isto, e com a minha sabedoria, porque sou inteligente; removi os limites dos povos, e roubei os seus tesouros, e como valente abati os que se assentavam em tronos.
  • 14. Meti a mão nas riquezas dos povos como a um ninho e, como se ajuntam os ovos abandonados, assim eu ajuntei toda a terra, e não houve quem movesse a asa, ou abrisse a boca, ou piasse.
  • 15. Porventura, gloriar-se-á o machado contra o que corta com ele? Ou presumirá a serra contra o que a maneja? Seria isso como se a vara brandisse os que a levantam ou o bastão levantasse a quem não é pau!
  • 16. Pelo que o Senhor, o SENHOR dos Exércitos, enviará a tísica contra os seus homens, todos gordos, e debaixo da sua glória acenderá uma queima, como a queima de fogo.
  • 17. Porque a Luz de Israel virá a ser como fogo, e o seu Santo, como labareda, que abrase e consuma os espinheiros e os abrolhos da Assíria, num só dia.
  • 18. Também consumirá a glória da sua floresta e do seu campo fértil, desde a alma até ao corpo; e será como quando um doente se definha.
  • 19. O resto das árvores da sua floresta será tão pouco, que um menino saberá escrever o número delas.
  • 20. Acontecerá, naquele dia, que os restantes de Israel e os da casa de Jacó que se tiverem salvado nunca mais se estribarão naquele que os feriu, mas, com efeito, se estribarão no SENHOR, o Santo de Israel.
  • 21. Os restantes se converterão ao Deus forte, sim, os restantes de Jacó.
  • 22. Porque ainda que o teu povo, ó Israel, seja como a areia do mar, o restante se converterá; destruição será determinada, transbordante de justiça.
  • 23. Porque uma destruição, e essa já determinada, o Senhor, o SENHOR dos Exércitos, a executará no meio de toda esta terra.
  • 24. Pelo que assim diz o Senhor, o SENHOR dos Exércitos: Povo meu, que habitas em Sião, não temas a Assíria, quando te ferir com a vara e contra ti levantar o seu bastão à maneira dos egípcios;
  • 25. porque daqui a bem pouco se cumprirá a minha indignação e a minha ira, para a consumir.
  • 26. Porque o SENHOR dos Exércitos suscitará contra ela um flagelo, como a matança de Midiã junto à penha de Orebe; a sua vara estará sobre o mar, e ele a levantará como fez no Egito.
  • 27. Acontecerá, naquele dia, que o peso será tirado do teu ombro, e o seu jugo, do teu pescoço, jugo que será despedaçado por causa da gordura.
  • 28. A Assíria vem a Aiate, passa por Migrom e em Micmás larga a sua bagagem.
  • 29. Passa o desfiladeiro, aloja-se em Geba, já Ramá treme, Gibeá de Saul foge.
  • 30. Ergue com estrídulo a voz, ó filha de Galim! Ouve, ó Laís! Oh! Pobre Anatote!
  • 31. Madmena se dispersa; os moradores de Gebim fogem para salvar-se.
  • 32. Nesse mesmo dia, a Assíria parará em Nobe; agitará o punho ao monte da filha de Sião, o outeiro de Jerusalém.
  • 33. Mas eis que o Senhor, o SENHOR dos Exércitos, cortará os ramos com violência, as árvores de alto porte serão derribadas, e as altivas serão abatidas.
  • 34. Cortará com o ferro as brenhas da floresta, e o Líbano cairá pela mão de um poderoso.

Almeida Revista e Atualizada


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