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Assim diz o SENHOR: O céu é o meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés; que casa me edificaríeis vós? E qual seria o lugar do meu descanso? Porque a minha mão fez todas estas coisas, e assim todas elas foram feitas, diz o SENHOR; mas para esse olharei, para o pobre e abatido de espírito, e que treme da minha palavra. [Isaías 66: 1-2]

Ester 9

Almeida Revista e Atualizada

  • 1. No dia treze do duodécimo mês, que é o mês de adar, quando chegou a palavra do rei e a sua ordem para se executar, no dia em que os inimigos dos judeus contavam assenhorear-se deles, sucedeu o contrário, pois os judeus é que se assenhorearam dos que os odiavam;
  • 2. porque os judeus, nas suas cidades, em todas as províncias do rei Assuero, se ajuntaram para dar cabo daqueles que lhes procuravam o mal; e ninguém podia resistir-lhes, porque o terror que inspiravam caiu sobre todos aqueles povos.
  • 3. Todos os príncipes das províncias, e os sátrapas, e os governadores, e os oficiais do rei auxiliavam os judeus, porque tinha caído sobre eles o temor de Mordecai.
  • 4. Porque Mordecai era grande na casa do rei, e a sua fama crescia por todas as províncias; pois ele se ia tornando mais e mais poderoso.
  • 5. Feriram, pois, os judeus a todos os seus inimigos, a golpes de espada, com matança e destruição; e fizeram dos seus inimigos o que bem quiseram.
  • 6. Na cidadela de Susã, os judeus mataram e destruíram a quinhentos homens,
  • 7. como também a Parsandata, a Dalfom, a Aspata,
  • 8. a Porata, a Adalia, a Aridata,
  • 9. a Farmasta, a Arisai, a Aridai e a Vaizata,
  • 10. que eram os dez filhos de Hamã, filho de Hamedata, o inimigo dos judeus; porém no despojo não tocaram.
  • 11. No mesmo dia, foi comunicado ao rei o número dos mortos na cidadela de Susã.
  • 12. Disse o rei à rainha Ester: Na cidadela de Susã, mataram e destruíram os judeus a quinhentos homens e os dez filhos de Hamã; nas mais províncias do rei, que terão eles feito? Qual é, pois, a tua petição? E se te dará. Ou que é que desejas ainda? E se cumprirá.
  • 13. Então, disse Ester: Se bem parecer ao rei, conceda-se aos judeus que se acham em Susã que também façam, amanhã, segundo o edito de hoje e dependurem em forca os cadáveres dos dez filhos de Hamã.
  • 14. Então, disse o rei que assim se fizesse; publicou-se o edito em Susã, e dependuraram os cadáveres dos dez filhos de Hamã.
  • 15. Reuniram-se os judeus que se achavam em Susã também no dia catorze do mês de adar, e mataram, em Susã, a trezentos homens; porém no despojo não tocaram.
  • 16. Também os demais judeus que se achavam nas províncias do rei se reuniram, e se dispuseram para defender a vida, e tiveram sossego dos seus inimigos; e mataram a setenta e cinco mil dos que os odiavam; porém no despojo não tocaram.
  • 17. Sucedeu isto no dia treze do mês de adar; no dia catorze, descansaram e o fizeram dia de banquetes e de alegria.
  • 18. Os judeus, porém, que se achavam em Susã se ajuntaram nos dias treze e catorze do mesmo; e descansaram no dia quinze e o fizeram dia de banquetes e de alegria.
  • 19. Também os judeus das vilas que habitavam nas aldeias abertas fizeram do dia catorze do mês de adar dia de alegria e de banquetes e dia de festa e de mandarem porções dos banquetes uns aos outros.
  • 20. Mordecai escreveu estas coisas e enviou cartas a todos os judeus que se achavam em todas as províncias do rei Assuero, aos de perto e aos de longe,
  • 21. ordenando-lhes que comemorassem o dia catorze do mês de adar e o dia quinze do mesmo, todos os anos,
  • 22. como os dias em que os judeus tiveram sossego dos seus inimigos, e o mês que se lhes mudou de tristeza em alegria, e de luto em dia de festa; para que os fizessem dias de banquetes e de alegria, e de mandarem porções dos banquetes uns aos outros, e dádivas aos pobres.
  • 23. Assim, os judeus aceitaram como costume o que, naquele tempo, haviam feito pela primeira vez, segundo Mordecai lhes prescrevera;
  • 24. porque Hamã, filho de Hamedata, o agagita, inimigo de todos os judeus, tinha intentado destruir os judeus; e tinha lançado o Pur, isto é, sortes, para os assolar e destruir.
  • 25. Mas, tendo Ester ido perante o rei, ordenou ele por cartas que o seu mau intento, que assentara contra os judeus, recaísse contra a própria cabeça dele, pelo que enforcaram a ele e a seus filhos.
  • 26. Por isso, àqueles dias chamam Purim, do nome Pur. Daí, por causa de todas as palavras daquela carta, e do que testemunharam, e do que lhes havia sucedido,
  • 27. determinaram os judeus e tomaram sobre si, sobre a sua descendência e sobre todos os que se chegassem a eles que não se deixaria de comemorar estes dois dias segundo o que se escrevera deles e segundo o seu tempo marcado, todos os anos;
  • 28. e que estes dias seriam lembrados e comemorados geração após geração, por todas as famílias, em todas as províncias e em todas as cidades, e que estes dias de Purim jamais caducariam entre os judeus, e que a memória deles jamais se extinguiria entre os seus descendentes.
  • 29. Então, a rainha Ester, filha de Abiail, e o judeu Mordecai escreveram, com toda a autoridade, segunda vez, para confirmar a carta de Purim.
  • 30. Expediram cartas a todos os judeus, às cento e vinte e sete províncias do reino de Assuero, com palavras amigáveis e sinceras,
  • 31. para confirmar estes dias de Purim nos seus tempos determinados, como o judeu Mordecai e a rainha Ester lhes tinham estabelecido, e como eles mesmos já o tinham estabelecido sobre si e sobre a sua descendência, acerca do jejum e do seu lamento.
  • 32. E o mandado de Ester estabeleceu estas particularidades de Purim; e se escreveu no livro.

Almeida Revista e Atualizada


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