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Assim diz o SENHOR: O céu é o meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés; que casa me edificaríeis vós? E qual seria o lugar do meu descanso? Porque a minha mão fez todas estas coisas, e assim todas elas foram feitas, diz o SENHOR; mas para esse olharei, para o pobre e abatido de espírito, e que treme da minha palavra. [Isaías 66: 1-2]

Atos 25

Almeida Revista e Atualizada

  • 1. Tendo, pois, Festo assumido o governo da província, três dias depois, subiu de Cesareia para Jerusalém;
  • 2. e, logo, os principais sacerdotes e os maiorais dos judeus lhe apresentaram queixa contra Paulo e lhe solicitavam,
  • 3. pedindo como favor, em detrimento de Paulo, que o mandasse vir a Jerusalém, armando eles cilada para o matarem na estrada.
  • 4. Festo, porém, respondeu achar-se Paulo detido em Cesareia; e que ele mesmo, muito em breve, partiria para lá.
  • 5. Portanto, disse ele, os que dentre vós estiverem habilitados que desçam comigo; e, havendo contra este homem qualquer crime, acusem-no.
  • 6. E, não se demorando entre eles mais de oito ou dez dias, desceu para Cesareia; e, no dia seguinte, assentando-se no tribunal, ordenou que Paulo fosse trazido.
  • 7. Comparecendo este, rodearam-no os judeus que haviam descido de Jerusalém, trazendo muitas e graves acusações contra ele, as quais, entretanto, não podiam provar.
  • 8. Paulo, porém, defendendo-se, proferiu as seguintes palavras: Nenhum pecado cometi contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César.
  • 9. Então, Festo, querendo assegurar o apoio dos judeus, respondeu a Paulo: Queres tu subir a Jerusalém e ser ali julgado por mim a respeito destas coisas?
  • 10. Disse-lhe Paulo: Estou perante o tribunal de César, onde convém seja eu julgado; nenhum agravo pratiquei contra os judeus, como tu muito bem sabes.
  • 11. Caso, pois, tenha eu praticado algum mal ou crime digno de morte, estou pronto para morrer; se, pelo contrário, não são verdadeiras as coisas de que me acusam, ninguém, para lhes ser agradável, pode entregar-me a eles. Apelo para César.
  • 12. Então, Festo, tendo falado com o conselho, respondeu: Para César apelaste, para César irás.
  • 13. Passados alguns dias, o rei Agripa e Berenice chegaram a Cesareia a fim de saudar a Festo.
  • 14. Como se demorassem ali alguns dias, Festo expôs ao rei o caso de Paulo, dizendo: Félix deixou aqui preso certo homem,
  • 15. a respeito de quem os principais sacerdotes e os anciãos dos judeus apresentaram queixa, estando eu em Jerusalém, pedindo que o condenasse.
  • 16. A eles respondi que não é costume dos romanos condenar quem quer que seja, sem que o acusado tenha presentes os seus acusadores e possa defender-se da acusação.
  • 17. De sorte que, chegando eles aqui juntos, sem nenhuma demora, no dia seguinte, assentando-me no tribunal, determinei fosse trazido o homem;
  • 18. e, levantando-se os acusadores, nenhum delito referiram dos crimes de que eu suspeitava.
  • 19. Traziam contra ele algumas questões referentes à sua própria religião e particularmente a certo morto, chamado Jesus, que Paulo afirmava estar vivo.
  • 20. Estando eu perplexo quanto ao modo de investigar estas coisas, perguntei-lhe se queria ir a Jerusalém para ser ali julgado a respeito disso.
  • 21. Mas, havendo Paulo apelado para que ficasse em custódia para o julgamento de César, ordenei que o acusado continuasse detido até que eu o enviasse a César.
  • 22. Então, Agripa disse a Festo: Eu também gostaria de ouvir este homem. Amanhã, respondeu ele, o ouvirás.
  • 23. De fato, no dia seguinte, vindo Agripa e Berenice, com grande pompa, tendo eles entrado na audiência juntamente com oficiais superiores e homens eminentes da cidade, Paulo foi trazido por ordem de Festo.
  • 24. Então, disse Festo: Rei Agripa e todos vós que estais presentes conosco, vedes este homem, por causa de quem toda a multidão dos judeus recorreu a mim tanto em Jerusalém como aqui, clamando que não convinha que ele vivesse mais.
  • 25. Porém eu achei que ele nada praticara passível de morte; entretanto, tendo ele apelado para o imperador, resolvi mandá-lo ao imperador.
  • 26. Contudo, a respeito dele, nada tenho de positivo que escreva ao soberano; por isso, eu o trouxe à vossa presença e, mormente, à tua, ó rei Agripa, para que, feita a arguição, tenha eu alguma coisa que escrever;
  • 27. porque não me parece razoável remeter um preso sem mencionar, ao mesmo tempo, as acusações que militam contra ele.

Almeida Revista e Atualizada


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