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Assim diz o SENHOR: O céu é o meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés; que casa me edificaríeis vós? E qual seria o lugar do meu descanso? Porque a minha mão fez todas estas coisas, e assim todas elas foram feitas, diz o SENHOR; mas para esse olharei, para o pobre e abatido de espírito, e que treme da minha palavra. [Isaías 66: 1-2]

Salmos 18

Almeida Corrigida Fiel

  • 1. Eu te amarei, ó Senhor, fortaleza minha.
  • 2. O Senhor é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu libertador; o meu Deus, a minha fortaleza, em quem confio; o meu escudo, a força da minha salvação, e o meu alto refúgio.
  • 3. Invocarei o nome do Senhor, que é digno de louvor, e ficarei livre dos meus inimigos.
  • 4. Tristezas de morte me cercaram, e torrentes de impiedade me assombraram.
  • 5. Tristezas do inferno me cingiram, laços de morte me surpreenderam.
  • 6. Na angústia invoquei ao Senhor, e clamei ao meu Deus; desde o seu templo ouviu a minha voz, aos seus ouvidos chegou o meu clamor perante a sua face.
  • 7. Então a terra se abalou e tremeu; e os fundamentos dos montes também se moveram e se abalaram, porquanto se indignou.
  • 8. Das suas narinas subiu fumaça, e da sua boca saiu fogo que consumia; carvões se acenderam dele.
  • 9. Abaixou os céus, e desceu, e a escuridão estava debaixo de seus pés.
  • 10. E montou num querubim, e voou; sim, voou sobre as asas do vento.
  • 11. Fez das trevas o seu lugar oculto; o pavilhão que o cercava era a escuridão das águas e as nuvens dos céus.
  • 12. Ao resplendor da sua presença as nuvens se espalharam, e a saraiva e as brasas de fogo.
  • 13. E o Senhor trovejou nos céus, o Altíssimo levantou a sua voz; e houve saraiva e brasas de fogo.
  • 14. Mandou as suas setas, e as espalhou; multiplicou raios, e os desbaratou.
  • 15. Então foram vistas as profundezas das águas, e foram descobertos os fundamentos do mundo, pela tua repreensão, Senhor, ao sopro das tuas narinas.
  • 16. Enviou desde o alto, e me tomou; tirou-me das muitas águas.
  • 17. Livrou-me do meu inimigo forte e dos que me odiavam, pois eram mais poderosos do que eu.
  • 18. Surpreenderam-me no dia da minha calamidade; mas o Senhor foi o meu amparo.
  • 19. Trouxe-me para um lugar espaçoso; livrou-me, porque tinha prazer em mim.
  • 20. Recompensou-me o Senhor conforme a minha justiça, retribuiu-me conforme a pureza das minhas mãos.
  • 21. Porque guardei os caminhos do Senhor, e não me apartei impiamente do meu Deus.
  • 22. Porque todos os seus juízos estavam diante de mim, e não rejeitei os seus estatutos.
  • 23. Também fui sincero perante ele, e me guardei da minha iniqüidade.
  • 24. Assim que retribuiu-me o Senhor conforme a minha justiça, conforme a pureza de minhas mãos perante os seus olhos.
  • 25. Com o benigno te mostrarás benigno; e com o homem sincero te mostrarás sincero;
  • 26. Com o puro te mostrarás puro; e com o perverso te mostrarás indomável.
  • 27. Porque tu livrarás o povo aflito, e abaterás os olhos altivos.
  • 28. Porque tu acenderás a minha candeia; o Senhor meu Deus iluminará as minhas trevas.
  • 29. Porque contigo entrei pelo meio duma tropa, com o meu Deus saltei uma muralha.
  • 30. O caminho de Deus é perfeito; a palavra do Senhor é provada; é um escudo para todos os que nele confiam.
  • 31. Porque quem é Deus senão o Senhor? E quem é rochedo senão o nosso Deus?
  • 32. Deus é o que me cinge de força e aperfeiçoa o meu caminho.
  • 33. Faz os meus pés como os das cervas, e põe-me nas minhas alturas.
  • 34. Ensina as minhas mãos para a guerra, de sorte que os meus braços quebraram um arco de cobre.
  • 35. Também me deste o escudo da tua salvação; a tua mão direita me susteve, e a tua mansidão me engrandeceu.
  • 36. Alargaste os meus passos debaixo de mim, de maneira que os meus artelhos não vacilaram.
  • 37. Persegui os meus inimigos, e os alcancei; não voltei senão depois de os ter consumido.
  • 38. Atravessei-os de sorte que não se puderam levantar; caíram debaixo dos meus pés.
  • 39. Pois me cingiste de força para a peleja; fizeste abater debaixo de mim aqueles que contra mim se levantaram.
  • 40. Deste-me também o pescoço dos meus inimigos para que eu pudesse destruir os que me odeiam.
  • 41. Clamaram, mas não houve quem os livrasse; até ao Senhor, mas ele não lhes respondeu.
  • 42. Então os esmiucei como o pó diante do vento; deitei-os fora como a lama das ruas.
  • 43. Livraste-me das contendas do povo, e me fizeste cabeça dos gentios; um povo que não conheci me servirá.
  • 44. Em ouvindo a minha voz, me obedecerão; os estranhos se submeterão a mim.
  • 45. Os estranhos descairão, e terão medo nos seus esconderijos.
  • 46. O Senhor vive; e bendito seja o meu rochedo, e exaltado seja o Deus da minha salvação.
  • 47. É Deus que me vinga inteiramente, e sujeita os povos debaixo de mim;
  • 48. O que me livra de meus inimigos; sim, tu me exaltas sobre os que se levantam contra mim, tu me livras do homem violento.
  • 49. Assim que, ó Senhor, te louvarei entre os gentios, e cantarei louvores ao teu nome,
  • 50. Pois engrandece a salvação do seu rei, e usa de benignidade com o seu ungido, com Davi, e com a sua semente para sempre.

Almeida Corrigida Fiel


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