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Assim diz o SENHOR: O céu é o meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés; que casa me edificaríeis vós? E qual seria o lugar do meu descanso? Porque a minha mão fez todas estas coisas, e assim todas elas foram feitas, diz o SENHOR; mas para esse olharei, para o pobre e abatido de espírito, e que treme da minha palavra. [Isaías 66: 1-2]

Juízes 9

Almeida Corrigida Fiel

  • 1. E Abimeleque, filho de Jerubaal, foi a Siquém, aos irmãos de sua mãe, e falou-lhes e a toda a geração da casa do pai de sua mãe, dizendo:
  • 2. Falai, peço-vos, aos ouvidos de todos os cidadãos de Siquém: Qual é melhor para vós, que setenta homens, todos os filhos de Jerubaal, dominem sobre vós, ou que um homem sobre vós domine? Lembrai-vos também de que sou osso vosso e carne vossa.
  • 3. Então os irmãos de sua mãe falaram acerca dele perante os ouvidos de todos os cidadãos de Siquém todas aquelas palavras; e o coração deles se inclinou a seguir Abimeleque, porque disseram: É nosso irmão.
  • 4. E deram-lhe setenta peças de prata, da casa de Baal-Berite; e com elas alugou Abimeleque uns homens ociosos e levianos, que o seguiram.
  • 5. E veio à casa de seu pai, a Ofra e matou a seus irmãos, os filhos de Jerubaal, setenta homens, sobre uma pedra. Porém Jotão, filho menor de Jerubaal, ficou, porque se tinha escondido.
  • 6. Então se ajuntaram todos os cidadãos de Siquém, e toda a casa de Milo; e foram, e constituíram a Abimeleque rei, junto ao carvalho alto que está perto de Siquém.
  • 7. E, dizendo-o a Jotão, foi e pôs-se no cume do monte de Gerizim, e levantou a sua voz, e clamou e disse-lhes: Ouvi-me, cidadãos de Siquém, e Deus vos ouvirá a vós;
  • 8. Foram uma vez as árvores a ungir para si um rei, e disseram à oliveira: Reina tu sobre nós.
  • 9. Porém a oliveira lhes disse: Deixaria eu a minha gordura, que Deus e os homens em mim prezam, e iria pairar sobre as árvores?
  • 10. Então disseram as árvores à figueira: Vem tu, e reina sobre nós.
  • 11. Porém a figueira lhes disse: Deixaria eu a minha doçura, o meu bom fruto, e iria pairar sobre as árvores?
  • 12. Então disseram as árvores à videira: Vem tu, e reina sobre nós.
  • 13. Porém a videira lhes disse: Deixaria eu o meu mosto, que alegra a Deus e aos homens, e iria pairar sobre as árvores?
  • 14. Então todas as árvores disseram ao espinheiro: Vem tu, e reina sobre nós.
  • 15. E disse o espinheiro às árvores: Se, na verdade, me ungis por rei sobre vós, vinde, e confiai-vos debaixo da minha sombra; mas, se não, saia fogo do espinheiro que consuma os cedros do Líbano.
  • 16. Agora, pois, se é que em verdade e sinceridade agistes, fazendo rei a Abimeleque, e se bem fizestes para com Jerubaal e para com a sua casa, e se com ele usastes conforme ao merecimento das suas mãos
  • 17. (Porque meu pai pelejou por vós, e desprezou a sua vida, e vos livrou da mão dos midianitas;
  • 18. Porém vós hoje vos levantastes contra a casa de meu pai, e matastes a seus filhos, setenta homens, sobre uma pedra; e a Abimeleque, filho da sua serva, fizestes reinar sobre os cidadãos de Siquém, porque é vosso irmão);
  • 19. Pois, se em verdade e sinceridade usastes com Jerubaal e com a sua casa hoje, alegrai-vos com Abimeleque, e também ele se alegre convosco.
  • 20. Mas, se não, saia fogo de Abimeleque, e consuma aos cidadãos de Siquém, e a casa de Milo; e saia fogo dos cidadãos de Siquém, e da casa de Milo, que consuma a Abimeleque.
  • 21. Então partiu Jotão, e fugiu e foi para Beer; e ali habitou por medo de Abimeleque, seu irmão.
  • 22. Havendo, pois, Abimeleque dominado três anos sobre Israel,
  • 23. Enviou Deus um mau espírito entre Abimeleque e os cidadãos de Siquém; e estes se houveram aleivosamente contra Abimeleque;
  • 24. Para que a violência feita aos setenta filhos de Jerubaal viesse, e o seu sangue caísse sobre Abimeleque, seu irmão, que os matara, e sobre os cidadãos de Siquém, que fortaleceram as mãos dele para matar a seus irmãos;
  • 25. E os cidadãos de Siquém puseram contra ele quem lhe armasse emboscadas sobre os cumes dos montes; e a todo aquele que passava pelo caminho junto a eles o assaltavam; e contou-se isso a Abimeleque.
  • 26. Veio também Gaal, filho de Ebede, com seus irmãos, e passaram a Siquém; e os cidadãos de Siquém confiaram nele.
  • 27. E saíram ao campo, e vindimaram as suas vinhas, e pisaram as uvas, e fizeram festas; e foram à casa de seu deus, e comeram, e beberam, e amaldiçoaram a Abimeleque.
  • 28. E disse Gaal, filho de Ebede: Quem é Abimeleque, e quem é Siquém, para que o sirvamos? Não é porventura filho de Jerubaal? E não é Zebul o seu mordomo? Servi antes aos homens de Hamor, pai de Siquém; pois, por que razão serviríamos nós a ele?
  • 29. Ah! se este povo estivera na minha mão, eu expulsaria a Abimeleque. E diria a Abimeleque: Multiplica o teu exército, e sai.
  • 30. E, ouvindo Zebul, o maioral da cidade, as palavras de Gaal, filho de Ebede, se acendeu a sua ira;
  • 31. E enviou astutamente mensageiros a Abimeleque, dizendo: Eis que Gaal, filho de Ebede, e seus irmãos vieram a Siquém, e eis que eles estão sublevando esta cidade contra ti.
  • 32. Levanta-te, pois, de noite, tu e o povo que tiveres contigo, e põe emboscadas no campo.
  • 33. E levanta-te pela manhã ao sair o sol, e dá de golpe sobre a cidade; e eis que, saindo contra ti, ele e o povo que tiver com ele, faze-lhe como puderes.
  • 34. Levantou-se, pois, Abimeleque, e todo o povo que com ele havia, de noite, e puseram emboscadas a Siquém, com quatro tropas.
  • 35. E Gaal, filho de Ebede, saiu, e pôs-se à entrada da porta da cidade; e Abimeleque, e todo o povo que com ele havia, se levantou das emboscadas.
  • 36. E, vendo Gaal aquele povo, disse a Zebul: Eis que desce gente dos cumes dos montes. Zebul, ao contrário, lhe disse: As sombras dos montes vês como se fossem homens.
  • 37. Porém Gaal ainda tornou a falar, e disse: Eis ali desce gente do meio da terra, e uma tropa vem do caminho do carvalho de Meonenim.
  • 38. Então lhe disse Zebul: Onde está agora a tua boca, com a qual dizias: Quem é Abimeleque, para que o sirvamos? Não é este porventura o povo que desprezaste? Sai pois, peço-te, e peleja contra ele.
  • 39. E saiu Gaal à vista dos cidadãos de Siquém, e pelejou contra Abimeleque.
  • 40. E Abimeleque o perseguiu porquanto fugiu de diante dele; e muitos feridos caíram até à entrada da porta da cidade.
  • 41. E Abimeleque ficou em Aruma. E Zebul expulsou a Gaal e a seus irmãos, para que não pudessem habitar em Siquém.
  • 42. E sucedeu no dia seguinte que o povo saiu ao campo; disto foi avisado Abimeleque.
  • 43. Então tomou o povo, e o repartiu em três tropas, e pôs emboscadas no campo; e olhou, e eis que o povo saía da cidade, e levantou-se contra ele, e o feriu.
  • 44. Porque Abimeleque, e as tropas que com ele havia, romperam de improviso, e pararam à entrada da porta da cidade; e as outras duas tropas deram de improviso sobre todos quantos estavam no campo, e os feriram.
  • 45. E Abimeleque pelejou contra a cidade todo aquele dia, e tomou a cidade, e matou o povo que nela havia; e assolou a cidade, e a semeou de sal.
  • 46. O que ouvindo todos os cidadãos da torre de Siquém, entraram na fortaleza, na casa do deus Berite.
  • 47. E contou-se a Abimeleque que todos os cidadãos da torre de Siquém se haviam congregado.
  • 48. Subiu, pois, Abimeleque ao monte Salmom, ele e todo o povo que com ele havia; e Abimeleque tomou na sua mão um machado, e cortou um ramo de árvore, e o levantou, e pô-lo ao seu ombro, e disse ao povo, que com ele havia: O que me vistes fazer apressai-vos a fazê-lo assim como eu.
  • 49. Assim, pois, cada um de todo o povo, também cortou o seu ramo e seguiu a Abimeleque; e pondo os ramos junto da fortaleza, queimaram-na a fogo com os que nela estavam, de modo que todos os da torre de Siquém morreram, uns mil homens e mulheres.
  • 50. Então Abimeleque foi a Tebes e a sitiou, e a tomou.
  • 51. Havia, porém, no meio da cidade uma torre forte; e todos os homens e mulheres, e todos os cidadãos da cidade se refugiaram nela, e fecharam após si as portas, e subiram ao eirado da torre.
  • 52. E Abimeleque veio até à torre, e a combateu; e chegou-se até à porta da torre, para a incendiar.
  • 53. Porém uma mulher lançou um pedaço de uma mó sobre a cabeça de Abimeleque; e quebrou-lhe o crânio.
  • 54. Então chamou logo ao moço, que levava as suas armas, e disse-lhe: Desembainha a tua espada, e mata-me; para que não se diga de mim: Uma mulher o matou. E o moço o atravessou e ele morreu.
  • 55. Vendo, pois, os homens de Israel que Abimeleque já era morto, foram-se cada um para o seu lugar.
  • 56. Assim Deus fez tornar sobre Abimeleque o mal que tinha feito a seu pai, matando a seus setenta irmãos.
  • 57. Como também todo o mal dos homens de Siquém fez tornar sobre a cabeça deles; e a maldição de Jotão, filho de Jerubaal, veio sobre eles.

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